As becas ou togas são vestes talares. A expressão ‘talar’ vem do latim talus, que significa calcanhar. São vestimentas cujo comprimento vai até os calcanhares. É um traje que simboliza poder, dando especial representatividade a quem o usa. Essa vestimenta era utilizada no século VI a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saiam para as suas conquistas bélicas, os Collegiati acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído pela ação guerreira usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra. Assim, essa túnica, beca ou toga representa a reconstrução, o reinicio, o recomeço. Posteriormente foi levada para a Inglaterra pelos bizantinos e depois incorporada também na França.
As associações de classe (guildas) as utilizavam para diferenciar os membros que detinham um maior conhecimento cientifico, considerados os professores, os titulares, que transmitiam o seu conhecimento.
No meio acadêmico, foi na França que a beca foi inicialmente inserida nas instituições universitárias, no século XIII, junto à criação da figura do reitor, com a ideia de diferenciar as pessoas, dando importância para os cargos. Foram assim introduzidas para demonstrar mérito, responsabilidade social, perseverança, conhecimento, humanidade e, acima de tudo, ética.
As becas ou togas, se diferenciam pela sua lapela. A cor verde vem da pedra Esmeralda, e é atribuída às áreas da saúde, em especial à Medicina. O verde significa esperança, liberdade, saúde e vitalidade. É a cor da natureza viva.