EMBLEMA/ESCUDO

É a figura simbólica que representa uma coletividade, uma corporação, um agrupamento de pessoas em torno de uma nobre causa em comum a todos os que participam dessa coletividade. Sua forma oval traz, em sua abstração, a incorporação de movimento contínuo cíclico, mas que se renova, uma vez que não apresenta um ponto de início ou de fim. Grosso modo, representa a plenitude e a perpetuidade.

O escudo é bordeado pela cor dourada, que  representa o sucesso, a realização e o triunfo. Esse escudo é dividido em duas áreas: uma central e uma periférica, ambas bordeadas pela mesma cor dourada.

A área periférica de cor rubi simboliza a luz irradiada pelo sol e, portanto, representa poder e coragem. Nessa área encontra-se, em cor dourada, acompanhando o movimento da forma oval, o nome do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; e, tem na sua base, escrito em algarismos romanos, o ano da fundação.

A área central, de cor azul em duas tonalidades, simboliza a lealdade, confiança e tranquilidade, assim como a harmonia e o equilíbrio necessários à sobrevivência no longo prazo. Incrustrado nessa área está a constelação de Cruzeiro do Sul, símbolo que integra a bandeira nacional brasileira. A constelação é bordeada por um fio dourado fechado em sua base com um nó cirúrgico verdadeiro. Pendente dele, aparecem duas cabeças de cobra, que, na mitologia grega, remete ao semideus Asclépio ou Esculápio, e ao seu templo onde os doentes eram levados para serem tratados. A cobra de duas cabeças representa a dualidade. O dualismo é um dos elementos fundamentais da metafísica. Na filosofia pré-socrática, o dualismo representa a aparência e a realidade. Na filosofia platônica, ele se mostra na crença da existência de um mundo ideal, que contém ideias eternas, e de um mundo sensível, no qual as coisas estão em constante transformação. Em sentido amplo, traduz a união do espírito e da matéria.