As medalhas traduzem o testemunho imperecível da história; fixam para a eternidade as artes, a ciência, a música, a ecologia, a numismática, enfim, a cultura de um povo. Surgindo no Renascimento como arte dos escultores e gravadores de relevo, a beleza dessas obras passou a traduzir um fenômeno cultural do qual se podem retirar conclusões até mesmo sobre uma civilização.

Embora, sob o aspecto estético se assemelhe à moeda em alguns casos, dela difere inteiramente, pois enquanto a primeira tem o poder de compra ou de pagamento de bens e serviços, implícito ou determinado, a segunda se caracteriza pelo valor artesanal, histórico e de pura mensagem cultural e artística.

As medalhas de cor dourada são concedidas como a mais alta conquista em atividades profissionais, associativas e esportivas.

A medalha de Membro Titular do CBC, de cor dourada apoiada em uma faixa amarelo e verde, exalta as cores nacionais. Possui duas faces ou esfinges. Numa delas estão as alcunhas de Hipócrates e Ambroise Paré perfilados e apoiados em folhas de louro. Na anteface desta medalha está cunhado a constelação do Cruzeiro do Sul olhando para o globo terrestre, envolto por um fio em forma de cobra, transpassado em sua base formando um nó cirúrgico verdadeiro, debruçado sobre um ramo de louros.