Graças a sua estrutura física, aporte tecnológico e equipe de referência, a instituição se destaca no Norte e Nordeste.
Recife ostenta o título de segundo maior polo médico do Brasil e, sem dúvidas, o Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco é um dos protagonistas dessa conquista. Graças a sua estrutura física, aporte tecnológico e equipe de referência, a instituição se destaca no Norte e Nordeste.
Com quase 170 anos de trabalho ininterrupto, o Real Hospital Português superou os desafios presentes em sua jornada e se aperfeiçoou ao longo dos anos, sempre com foco em sua principal missão: ser uma instituição de saúde, ensino e pesquisa com forte compromisso social, que proporciona o cuidado integrado, de excelência humana, técnica e científica.
História centenária
Em meados de 1855, o médico português José D’Almeida Soares Lima Bastos, então presidente do Gabinete Português de Leitura, reuniu membros da colônia portuguesa no estado e fundou o primeiro hospital beneficente de Pernambuco.
Naquele momento, em que o país passava por uma crise de saúde devido à epidemia de cólera que, à época, matava mais de cem pessoas por dia, a instituição surgiu como um centro de tratamento para as vítimas da doença bacteriana, com sede no bairro da Boa Vista.A instituição atendeu a 62 enfermos acometidos pela cólera nos primeiros meses de 1856.
Esse cuidado estendeu-se a quem não era da comunidade portuguesa, tendo a sua direção recebido um agradecimento oficial do presidente da Província de Pernambuco, José Bento da Cunha, pelos serviços prestados à população da capital, sem distinção de cor ou nacionalidade.
Em 1857, o hospital mudou-se para o chamado Sítio Cajueiro, em razão de seus bons ares, local onde se instalou e se desenvolveu até os dias atuais. O título de Real foi conferido por D. Carlos I, Rei de Portugal, em alvará de 12 de janeiro de 1908.
A construção do seu primeiro prédio foi o início de uma expansão que ainda não terminou. O Real Hospital Português acompanhou o crescimento do Recife e virou-se à Avenida Agamenon Magalhães, tornando-se um importante impulsionador do polo médico pernambucano.
O paciente como prioridade
Com sua matriz localizada no bairro da Ilha do Leite, o Real Hospital Português possui uma estrutura grandiosa, com um complexo hospitalar que ocupa um terreno de 83.832 metros quadrados, sendo 129.332 metros quadrados de área construída. A instalação na região foi e ainda é motivo de grande incentivo para que esta área da capital pernambucana se tornasse o ponto central da referência médica do estado, concentrando em seu entorno uma série de instituições de saúde, como hospitais, clínicas e consultórios.
A mesma confiança que o pernambucano tem na sede, na Agamenon Magalhães, ele encontra na unidade de Boa Viagem, que realiza atendimentos de urgência, além de consultas eletivas em diversas especialidades, e possui um avançado centro de diagnóstico, com foco em exames de imagem e laboratoriais, por meio do Real Imagem e RealLab.
Com um modelo assistencial que coloca o paciente e sua família no centro do cuidado, o Real Hospital Português sempre prezou e investiu na capacitação técnica e na humanização das equipes. O complexo hospitalar possui mais de 5 mil colaboradores e um corpo clínico formado por quase 2 mil profissionais. São mais de 60 clínicas especializadas, além de serviços de imagem e laboratórios de análises clínicas e patológicas, um completo centro de oncologia e um parque de cirurgia robótica.
Além do segmento hospitalar, a instituição atua na área de educação em saúde, através do Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Ferreira da Costa, fundado em 2011. O Instituto é responsável por coordenar os programas de Residência Médica e Multiprofissional; os cursos de capacitação, imersão e especialização; os estágios curriculares; e o Centro de Simulação Realística. A instituição também conta com a Escola de Saúde, para a formação de profissionais de nível técnico.
Pioneirismo e reconhecimento
Graças à sua influência no desenvolvimento do polo médico de Pernambuco, à excelência dos serviços e tratamentos oferecidos aos pacientes, ao pioneirismo técnico e tecnológico e à qualidade da assistência prestada, o Real Hospital Português recebeu diversos títulos e certificados de qualidade em nível nacional e até internacional.
Entre as certificações recebidas pela instituição de saúde, que é comandada pelo provedor Alberto Ferreira da Costa, está a acreditação pela Joint Commission International (JCI), líder mundial em certificações na área da saúde, tendo conquistado por três vezes este que é o mais rigoroso selo internacional na área hospitalar.
Outra conquista foi a certificação do Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem (PADI), concedida pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). O Real Hospital Português é o primeiro hospital do Norte e Nordeste a receber o reconhecimento.
O hospital conquistou, também, a certificação UTI Top Performer, com validação da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), que atesta a eficiência das unidades de terapia intensiva com indicadores de qualidade e segurança do paciente. Além disso, o Real Hospital Português se tornou, mais recentemente, o primeiro serviço de radioterapia da América Latina com o Selo de Excelência Internacional em Radiocirurgia (SRS).
A certificação, concedida pela Sociedade Internacional de Radiocirurgia Estereotáxica (ISRS), também atesta que o hospital é o quinto centro no mundo com essa chancela, o que torna a conquista ainda mais importante. A ISRS está empenhada em elevar o nível de qualidade do tratamento em todo o mundo. Por isso, são certificados os centros com as melhores práticas em relação a seleção de pacientes, planejamento de tratamento, dosimetria e atendimento em radiocirurgia craniana.
O pioneirismo também é marca registrada na trajetória do Real Hospital Português. Prova disso é a sua atuação como centro formador em cirurgia robótica, técnica que está entre as mais modernas do mundo, com validação do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).
O centro médico também coleciona outros marcos, como o de responsável por realizar o primeiro transplante de rim do Norte e Nordeste, em 1976; de medula óssea, em 1999; e de coração, em 1991. Procedimentos que só foram possíveis graças ao constante investimento em inovação e a capacitação técnica de seus profissionais.
Beneficência e SUS
O espírito da beneficência foi o elemento inspirador da criação do Real Hospital Português. Com o objetivo de dar continuidade aos atendimentos beneficentes em um espaço próprio, fundou-se, em 1984, o Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda. Além de atendimento médico gratuito, o serviço promove um importante trabalho de prevenção realizando, periodicamente, campanhas para a promoção da saúde.
O Real Hospital Português também possui credenciamento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) nas especialidades de cirurgia cardíaca, radiologia intervencionista, cirurgia vascular de alta complexidade, hemodiálise e transplantes de coração, rim, fígado e medula óssea. Durante a pandemia da Covid-19, o centro hospitalar foi um parceiro estratégico, chegando a destinar 50 leitos de UTI para o tratamento de pacientes oriundos do SUS.
Confiança no futuro
Graças ao seu modelo de gestão, que visa garantir a sustentabilidade da instituição, com foco nas demandas do mercado e na excelência dos serviços, o Real Hospital Português segue sendo uma instituição de referência em saúde e procedimentos de alta complexidade, além de apresentar um plano de constante expansão em sua trajetória.
A confiança daqueles que buscam os seus serviços, conquistada pela instituição ao longo dos anos, é a base que estrutura os planos para o futuro. Os projetos incluem a inauguração de unidades de negócios para além da área do complexo hospitalar. As primeiras já foram inauguradas, na Zona Sul do Recife: as unidades da Real Vacina, clínica de vacinação; e do RealLab, laboratório de análises clínicas da instituição.
O centro de oncologia também vai crescer. O serviço da instituição, que já é referência na área, atuando desde o diagnóstico até o tratamento, será expandido, e todos os atendimentos serão integrados em um único prédio, a fim de garantir mais conforto para os pacientes e seus familiares.
Com tudo isso, o Real Hospital Português continuará seguindo a missão de ser uma instituição de referência no cuidado humano e um centro de saúde, ensino e pesquisa capaz de proporcionar o melhor tratamento e acolhimento aos seus pacientes.
As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.
Fonte: https://www.folhape.com.br/colunistas/inspiracao-recife/real-hospital-portugues-dedicacao-em-cuidar-das-pessoas/40118/
