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O decreto de calamidade pública editado em 20/03 e as medidas adotadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, em 25/03, resultaram no isolamento social e na prorrogação de cirurgias eletivas para 31/05, gerando um imenso desequilíbrio contratual nos recebimentos dos honorários dos médicos cirurgiões na saúde suplementar.
Liderando um trabalho conjunto com mais 10 sociedades cirúrgicas, o Colégio Brasileiro de Cirurgiões enviou um ofício ao diretor-presidente Substituto da ANS lembrando que existe um artifício na CBHPM que pode ser efetivado, em caráter excepcional, e durante o período da suspensão dos procedimentos cirúrgicos eletivos, que possibilita um acréscimo de 30% para os casos de cirurgias de emergência.
Os cirurgiões, assim como os anestesistas na condição de profissionais liberais autônomos, dependem de seu próprio trabalho individual para prover suas subsistências e de suas famílias, sendo correto entender que o período compreendido na decisão da ANS, de mais de 64 dias, causará redução drástica nos recebimentos dos honorários oriundos das cirurgias eletivas e causarão efeitos negativos na sua vida econômico-financeira.