Luiz Guilherme Barroso Romano

Luis Guilherme Barroso Romano 1998-1999

Nova interiorização

O foco principal de sua gestão foi retomar a descentralização do CBC, iniciada ainda como vicepresidente no mandato de Orlando Marques Vieira. O caminho foi a valorização dos capítulos estaduais bem como o estímulo para as instalações de novas regionais.

O Colégio Brasileiro de Cirurgiões esteve presente nos municípios mais distantes do país, através da realização de diversos eventos. “Onde atuasse um cirurgião no Brasil, o CBC deveria chegar”, lembra Luiz Guilherme Romano, destacando que o Diretório Nacional proporcionava a ida de palestrantes de interesse local, e o capítulo captaria recursos e parcerias em sua região, utilizando a logística da cidade para reduzir custos. Esse foi o caso de uma jornada científica realizada em parceria com o Hospital Aldenora Belo, em São Luiz (MA). Segundo Luiz Guilherme Romano, o evento despertou novamente o interesse pelo CBC, aumentando consideravelmente a freqüência dos cirurgiões do capítulo maranhense.

As solenidades de posse de novos membros também puderam ser realizadas fora da sede do CBC, desde que o número de futuros Titulares, assim as justificasse. A entidade também esteve muito presente na região Amazônica através do fortalecimento dos capítulos do Pará e Amazonas. “No caso do Capítulo do Amazonas, deram-se condições para se instalar definitivamente, uma vez que há muitos anos contava somente com a instalação provisória”, lembra o ex-presidente.

Orientação na Internet

Um dos marcos na interiorização da entidade foi a criação do CBC Help. Serviço pioneiro, proporcionava o necessário esclarecimento ao cirurgião sobre determinado assunto através da Internet. Em pouco tempo a entidade reunia especialistas e enviava orientações. Segundo Luiz Guilherme Romano, o serviço também auxiliou diversos membros fornecendo subsídios para a defesa profissional, quando ainda era incipiente este hoje vultuoso mercado do “erro médico”.

Naquela gestão, o CBC consolidou- se na área da Acreditação, participando da criação do Consórcio Brasileiro de Acreditação, junto com a Academia Nacional de Medicina, a UERJ e a Fundação Cesgranrio, e que em 1998 numa reunião em Chicago, passou a representar o Brasil junto a Joint Commission International, a maior instituição acreditadora de hospitais nos Estados Unidos.

O Congresso Brasileiro realizado em 1998, no Riocentro, foi um grande desafio, pela dificuldade de captação de recursos em função das incertezas da economia do país naquele momento. Entretanto, a riqueza da programação científica a cargo do vice-presidente José Wazen da Rocha e a estratégia de divulgação, que incluiu a produção e distribuição de informativos especiais e as chamadas pela imprensa, resultou na participação de mais de quatro mil inscritos de todo o país e do exterior.

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