Orlando Marques Vieira

Orlando Marques Vieira 1992-1994

Nacionalização do CBC

O novo presidente continuou o seu trabalho pela descentralização da entidade, que havia começado na presidência da Comissão de Ensino Continuado do CBC, na gestão de Ruy Ferreira Santos e como vice-presidente do Núcleo Central, na gestão de Guilherme Eurico Bastos da Cunha.

Na presidência do Diretório Nacional, promoveu a abertura de novos capítulos e incentivou a modificação do Estatuto da entidade, possibilitando que os vice-presidentes regionais pudessem ser oriundos de qualquer estado pertencente à região, terminando com a exclusividade de indicação para os capítulos com maior número de membros titulares quites.

O novo Diretório começou a preparar a mudança na freqüência dos congressos brasileiros, de trianuais para bianuais. Por isso o Rio de Janeiro foi a sede do evento nacional em 1991 e 1993, com o objetivo de acertar o calendário. A mesma alteração de periodicidade também começou a ser preparada para os mandatos do Diretório Nacional, o que aconteceu na gestão de Luiz Guilherme Romano, em 1998.

Segundo Orlando Marques Vieira, essas mudanças proporcionaram maior integração nacional, além de novas oportunidade aos membros do CBC fora do eixo Rio-São Paulo. Os resultados ficaram evidentes em 1997, quando o Congresso Brasileiro de Cirurgia foi realizado em Recife, junto com a prova oral do Título de Especialista.

Eventos gratuitos

Orlando Marques Vieira também criou o Fórum Regional de Pesquisa em Cirurgia, que já recebeu mais de 1.400 trabalhos de todo o país, em 21 anos de existência. Instituiu também os Prêmios Alfredo Monteiro, Ruy Ferreira Santos e Mariano de Andrade para os melhores trabalhos apresentados no Fórum.

Criou o Curso de Reciclagem em Cirurgia Geral, em 1986, que recebe todo mês de julho, durante uma semana, cirurgiões de todo o país para aulas teóricas e visitas aos principais serviços de cirurgia do Rio de Janeiro. O curso é gratuito e a única exigência é ter um mínimo de seis anos de experiência como cirurgião.

Nesse Diretório foi iniciada a luta do CBC pela defesa profissional, com a instalação de um comitê, além da isenção de anuidade para os membros com mais de 70 anos de idade e 20 anos como membro da entidade, em qualquer categoria.

O ex-presidente ainda implementou um projeto cultural na sede do CBC para a realização de concursos de corais, exposição de pinturas e apresentação de música clássica, que faziam parte da programação dos eventos científicos e sociais da entidade.

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