Presidente do CBC participa de reunião com ministro da Saúde

Veja também análise do discurso do novo ministro da Saúde.

O presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Savino Gasparini, participou no dia 19 de dezembro, em Brasília, da reunião da AMB e outras sociedades médicas com o futuro ministro da Saúde, Henrique Mandetta, no auditório do CFM. 

Diversas propostas foram apresentadas e o futuro Ministro revelou suas intenções de trabalhar com as sociedades médicas e de especialidades em reuniões e pautas bem definidas, de forma constante e regular, como aconteceu com o evento do dia 19 de dezembro. ” O futuro ministro foi didático, escutou todos e mostrou  suas ideias e de maneira extremamente democrática e participativa, contando com a ação proativa das sociedades de especialidades. O CBC terá uma participação importante nesta reconstrução da Saúde e do sistema único de saúde SUS”, destacou o presidente do CBC, acrescentando que levará as propostas e intenções para a próxima reunião do Diretório Nacional, em fevereiro de 2019.
 

Diretor de Comunicação e TI do CBC comentou discurso posse do novo Ministro

O novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defendeu durante o discurso na cerimônia de transmissão de cargo, no dia 2 de janeiro, a criação de um terceiro turno no atendimento das unidades de saúde e a criação de uma carreira de estado para os profissionais de saúde.   Segundo o diretor de Comunicação e TI do CBC, Alfredo Guarischi, pelo seu histórico como médico, gestor e deputado federal, o novo ministro está preparado para a missão e comprometido com a saúde.

 

 

” Em agosto de 2018 publiquei um artigo sobre o que esperar do novo Ministro da Saúde. Alertava que nos últimos 50 anos tivemos 30 ministros da Saúde, que em média ficaram 20 meses no cargo. Apenas quatro ministros permaneceram por mais de 45 meses ( Dr. Waldyr Arcoverde, por 65 meses, no governo do General Figueiredo. Dr. Paulo Machado por 60 meses, no governo do General Geisel; o economista José Serra, por 47 meses, no segundo governo de Fernando Henrique Cardoso; Dr. José Temporão, por 45 meses, no segundo governo Lula).
O aparelhamento político, impostos extorsivos e renúncias fiscais, geraram prejuízos aos pacientes, profissionais da saúde e empresários. O modelo brasileiro de atendimento não é equitário e portando injusto. O negócio da proliferação de faculdades de medicina de má qualidade apenas enriquecem seus proprietários. A ausência de compromissos de longo prazo, nomeações políticas até para chefias técnicas, falta de um plano de carreira desestruturam o sistema de saúde. O sistema público o principal responsável pela vacinação, por emergências e transplantes de órgãos.

Nascido em Campo Grande – MT, o novo ministro cursou medicina na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, formando-se em 1989. Fez residência em ortopedia na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e uma especialização na mesma área em Atlanta (EUA). Em seu estado, foi dirigente de plano de saúde e secretário municipal da capital. Filiado ao DEM, elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 2010 e foi reeleito quatro anos depois.