CBC participa da criação da Frente Parlamentar da Medicina

Lançamento está programado para o Dia do Médico, 18 de outubro

No dia 9 de agosto foi realizada uma reunião preparatória na Câmara dos Deputados, em Brasília. A reunião foi presidida pela deputado Luiz Henrique Mandetta com a presença do senador Ronaldo Caiado e vários outros parlamentares. O deputado Mandetta formou um grupo composto pelas principais entidades médicas e algumas sociedades e associações. No prazo de 45 dias apresentarão um minuta deste trabalho. Está programado o lançamento para 18/10, Dia do Médico. O CBC foi representado pelo diretor do DEPRO CBC do Capítulo do DF, TCBC Luciano Dias Batista Costa.

Presidida pelo deputado Henrique Mandetta (Democratas-MS), a frente conta com o senador Ronaldo Caiado (Democratas-GO) como principal referência no Senado Federal. A intenção do grupo é organizar uma pauta unificada da categoria em defesa da boa prática da medicina no Brasil. A cerimônia de criação foi realizada na Câmara de Deputados, nesta terça.

“Essa é uma frente que precisa ser consolidada rapidamente no Senado, onde o texto final do Ato Médico carece de princípios e direitos inalienáveis para nossa categoria. Não podemos permitir que prerrogativas da profissão como diagnóstico e tratamento sejam parcialmente retiradas. Esse é o exemplo perfeito da necessidade de nossa classe se estruturar. Muitas vezes as matérias passam sem perceberem”, comentou Ronaldo Caiado em declaração ao seu site.

O senador trouxe o exemplo da Frente Parlamentar da Agropecuária, criada ainda na Constituinte e que tem papel determinante na construção de políticas e leis para o setor. Caiado ressalta a importância de se inspirar em práticas necessárias para fortalecer a Frente no Congresso.

“Por que algumas frentes se consolidam e outras não? Pela capacidade de articulação e de decisão em relação às bases eleitorais de cada parlamentar. É fundamental que cada um se atenha a isso: a frente só será forte se houver uma capacidade de articulação suprapartidária com força e influência. É preciso que exista uma participação direta das entidades de classe desde sua formação até a estruturação de uma assessoria que acompanhe matérias em tramitação”, defendeu.